As aventuras da cadelinha Bluey agora em livros

Por aí por casa já devem conhecer o fenómeno “Bluey”. O que não sabem é que os primeiros livros oficiais da marca em Portugal chegaram às livrarias, e vão conquistar as crianças (e os pais), que gostam de se rever no quotidiano desta família como as outras.   

Dos episódios da televisão para os livros, “Bluey” fala-nos de imaginação, curiosidade, brincadeira, humor e vida em família.

“Bluey” estreou na Austrália em 2020, e desde logo conquistou um público alargado, tornando-se, em pouco tempo, um fenómeno mundial. Ganhou um International Emmy Kids Award na categoria pré-escolar, entre outros prémios, e gerou uma espécie de culto. Os livros vendidos na Austrália já são mais de dois milhões.   

«Brincar é o primeiro rascunho da vida de uma criança… É aí que se aprende responsabilidade e compromisso e todas essas coisas difíceis e ótimas.» São palavras de um dos realizadores da série, Daley Pearson. E é precisamente essa brincadeira que Joe Brumm, criador da série e argumentista, usa como ponto de partida para cada história. «Cada episódio começa geralmente a partir de algo que está a acontecer na vida dos meus filhos ou na minha vida e da minha mulher (…)».  

Talvez seja esse o grande segredo da série. Ou talvez seja a forma despretensiosa como a história é contada ou como aceita que errar é normal, humano, e que não há pais perfeitos. Ou talvez seja tudo isso. Seja qual for a razão, a verdade é que “Bluey” é um sucesso entre crianças e adultos.    

O núcleo da história anda quase sempre à volta do que se passa na casa e na vida da família. As crianças envolvem-se em brincadeiras, e querem os pais sempre disponíveis, como é natural, mas estes também ficam cansados, erram, pedem desculpa e recomeçam. Cada dia (cada episódio) é uma oportunidade para crescer em família, sem moralismos nem julgamentos. De forma subtil, a vulnerabilidade de todos está à vista, e é na partilha das falhas e dos erros que os laços familiares se fortalecem. Tudo isto à mistura com jogos divertidos, palhaçadas, trocas de mimos, mas também medos, dúvidas, ansiedade, ciúmes. Tal qual como em qualquer casa de família. 

Sinopses:

“Bluey: Boa Noite, Morcego” 

Está na hora de ir para a cama, mas a Bluey não quer ir dormir. Aliás, ela não precisa de dormir. Ela só queria ser como os morcegos-da-fruta e ficar acordada a noite toda! Mas, quando finalmente adormece, com o que sonhará?  

“Bluey: Hoje é o Papá Que Deita” 

Que sorte! É a vez do PAI deitar a BINGO e a BLUEY! Mas a Bluey tem a certeza de que não vai conseguir adormecer sem um beijinho de boa-noite da Mãe. E vai ter tantas saudades! Nada que preocupe o Pai e a Bingo, que se vão ocupar de distrair a Bluey. Afinal, o papá é que deita e é muito divertido!  

“Bluey: As Avozinhas”

Afinal as avozinhas sabem abanar a anca ou não? A BLUEY e a BINGO estão decididas a descobrir e interrogam toda a gente que encontram… até a avó! No final, têm uma grande surpresa… e aprendem uma grande lição! 

Mais histórias
“Bela e Boo” é a nova coleção da D. Quixote